quinta-feira, 11 de junho de 2009

A homenagem de Belmonte a Sosígenes.

RIO —.Otávio Costa, num rápido encontro, descreveu as homenagens prestadas, em Ilhéus e Itabuna, aos, consagrados Adonias Filho, Jorge Amado e ao seu irmão e poeta do "Por do Sol”, Sosígenes Costa, nascido na região Sul do Estado.

As homenagens haviam sido sugeridas no ano passado, pelo escritor e, jornalista Telmo Padlha, Prêmio Nacionaí e Internacional de Literatura, com o apoio incondicional do JORNAL; DA MANHÃ, que fez completa cobertura, a partir da sugestão.

Mas, de acordo com o idealizado"' por Telmo, Belmonte, cidade natal do poeta, prestou expressiva.homenagem ao seu ilustre íilho, dado à sua maior artéria, o nome de Sosígenes.Costa.

A Avenida Sosígenes Costa que já teve iniciada a sua pavimentação, começa na Praça da Matriz, terminando no Aeroporto esperando-se que dentro de poucos meses, se processe a concl usão do calçamento, devido o prefeito Luiz Guimarães considerar como uma obra prioritária.

Participou das homenagens, o escritor José Paulo Paes que, na oportunidade, lançou seu livro -«Pavão, Parlenda, Paraíso», uma tentativa de descrição crítica da poesia de Sosígenes Costa, cuja primeira.parte, o escritor diz que «algum dia a literatura brasileira há de ficar devendo a Sosígenes Costa um desses certificados e vitalidade que só um grande poeta esquecido, quando criticamente reabilitado pode passar-lhe»;

Efetivamente Sosígenes era um retraído vivia como um enclausurado na sede, suntuosa, para á época, da Associação Comercial de Ilhéus, na Praça Seabra, da qual era funcionário e que, nas horas de folga, cuidava dos seus pássaros e do pequenino jardim, onde, decerto, recebia inspiração para os poemas publicados às sextas-feiras na segunda página do Diário da Tarde, dirigido pelo seu conterrâneo, por afinidade, jornalista Carlos Monteiro.

Rubens E Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/BA 22/06/1979

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