RIO — Tenho uma turma de amigos que parece ter, nesta coluna, uma espécie de "cadeira cativa». Vez por outra lá está o nome de um deles. São de fato velhos amigos dos bons tempos de irresponsabilidade que o compositor Ataulfo Alves numa das suas magnificas composições —- Miraí — dis se que a gente «era feliz e não sabia». Pará mim, naturalmente, a maravilhosa fase, começou em Belmonte, terminando em Ilhéus, mais precisamente quando da minha mudança para o Rio, “terra onde filho chora e mãe não ouve”.
As «cadeiras cativas» desta Coisas Velhas e Novas, pertencem aos camaradas da juventude espalhados por Belmonte e Ilhéus, onde constantemente relato fatos que marcaram uma época que já vai muito longe.
Naquele tempo mesmo «Deus não dando», os velhos ainda que não fossem ligados aos nossos pais davam educação aos mais moços e ainda recebiam elogios sinceros dos nossos familiares que, sem interferência das autoridades, nos «exemplavam» à sua moda. Esta citação vem de encontro a uma crônica do jornalista J. Sara… Castro, no JORNAL DA MANHÃ — Tentação — que afirmava "gente… todas as classes e de todas as cores…aquilo que Deus deu para to… cação. Isto nos tempos atuais.
Componente na minha equipe de amigos, está em destaque, dentre outros. Dário dos Santos que meus leitores conhecem. Fomos quase criados juntos e, por afinidade, não tivemos a felicidade de conhecermos nossos pais. Ele recebeu a assistência da sua irmã mais velha, Julita Santos, cujos conceitos rígidos de educação transferiu ao seu irmão. Eu apesar de ter mãe, fui criado por minha avó professora Maria Amélia Tabirá, na época já aposentada, mas rigorosa nos seus ensinamentos. A nós também estava ligado outro amigo Symaco da Costa, praticamente criado pela sua saudosa mãe Tereza Fernandes da Cesta, pois seu pai maestro Messias da Costa, sempre estava viajando a chamado de filarmônicas, como exímio regente que era. Praticamente vivíamos juntos, e desta união, a fraterna amizade até hoje conservada. Em Ilhéus constituí inúmeros amigos tão sólidos quanto muitos ainda existentes em Belmonte.
Esta coluna registra o recebimento de mais um livro do ''mestre» Dário dos Santos, seu terceiro. Trata-se de «Profusão de Acrósticos» que, no Carta-prefácio do jornalista e membro da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, José Cortes Duarte, foi «feito para dar seguimento à profusão de nomes que lhes afloram á… …lheu esse gênero difícil de versificar,
As quase cem páginas de Profusão de Acrósticos alcançarão, de certo, o êxito alcançado pelos «O Carabanda e «Profusão de Acrósticos,» editados respectivamente em 1975 e 1977.
Entusiasmado com o novo trabalho do amigo comum, o poeta trovador Smaco da Costa, fundador da Academia de Trovas, que foi presidida pelo imoral Ademar /tavares, fez a seguinte trova:
Esse Dario dos Santos
Músico, poeta e escritor,
Verseja em todos os cantos…
Onde se faia em amor.
Ao velho amigo e companheiro de estante, muito sucesso e que continue a produzir poesias para suplantar a fase de violência e incomprensão que es-…
Obs.: … (falta de trechos)
Rubens E Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/BA 04/11/1978
sexta-feira, 31 de julho de 2009
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