RIO — Na minha rápida visita a Bahia (continuo como baiano do interior, chamar Salvador de Bahia), fiquei alguns dias hospedado era casa do conterrâneo-irmião WaJdeck Oliveira, convidado que fui para paraninfar o casamento de sua filha Maria do Carmo e Jurival .
Lá estava, entre outros, seu filho Waldeck de Oliveira Filho, o conhecido. Dico, que inicou a carreira de jogador de futebol aí. em Ilhéus-, atuando no tradicional Vitória, depois se transferindo para Salvador, onde ingressou no Galicia e, de vez em quando, por empréstimo, jogava no Bahia,
Agora Deco é efetivo do CRB, de Maceió, onde reside. Casado é pai de 4 garotos, l homem e 3 mulheres, todos sapecas.
Naturalmente batemos um "papo" sobre futebol e, especialmente, sobre a sua situação de campeão alagoano que, por "azar da sorte" não se classificou para a finais do "brasileirão".
Nosso lateral esquerdo está.satisfeitccom a profissão, pois através dela tem conhecido meio mundo. Em 1974, vestindo a camiseta do Vitóna, da Bahia éxcursionou à África, conhecendo quase todo o Continente negro, com um saldo posítïvo.
Na época fazia a campanha, juntamente, com o Desportiva de Vitória do Espírito Santo, o sr. João Havelange, para a presidência da FIFA.
Quando, depois de encerrada -a excursão à África, se preparava para seguir para Gréia a temporada foi suspensa abruptamente devido a um serio “rebu” criado pela Desportiva, motivando o regresso imediato das delegações ao Brasil
Daí a conclusão que desde 1974 a Desportiva tem sido àquela "azeitona deteriorada", que vem sendo colocada na empada do Vitóra.
Mais o "papo", que não foi pequeno, deixou propriamente Deco em segundo plano, devido a conversa se desviar para Pelé, contra quem o campeão do CRF Já havia atuado, justamente no jogo da despedida do afamado craque. findo o qual recebeu a disputadissima camisa Nº. 10. Os elogios ao "Negrão", como carinhosamente é chamado pelos seus colegas, são sinceros.Também Deco possui uma medalha comemorativa do último jogo de despedida do "maior Embaixador Brasiieiro"' e o jogador mais condecorado do mundo.
No meio de muitas fotografias e recortes de jornais e revistas, estão em primeiríssimo (desculpe ONDINHA), plano os mais valiosos trofeus do mundo, não só para o Waldeck mas para muita gente boa, que são: a Camisa 10 e a medalha com a efígie do REI.
É um privilégio que poucos dos 110 milhões de brasileiros conseguiram.
Jornal da Manhã. Ilhéus/BA 16/01/1978
domingo, 16 de novembro de 2008
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