sábado, 4 de abril de 2009

Apartes e frases indiscretas

RIO — Em minha vivência de repórter ou mesmo com a convivência com colegas e • esportistas, assisti muita coisa que, inclusive, pôde figurar em programas radiofônicos ,tais como o "Anedotário das Profissões", do famoso "Almirante", além de ser assunto constante de minhas crônicas.

Apartes em discursos, frases e intervenções em momentos imprevistos, sempre motivam situações de expectativa e reações diversas.

Hoje vou de reportar a algumas destas frases.

Em Itapira, a chegada de uma delegação o Clube Gráfico, Octávio Moura da representação visitante, inicia a saudação:

— Viemos aqui para vencer...

Uma vez ecoa no meio dos manifestantes: '"Si puder.

Octávio depois de titubear continuou: "Vencer sim. porém os corações do povo de Itapira.

Havia um carregador chamado "Cobrinha" que, ajudante de caminhão fazia a descarga de fardos de papel para o "Diário". Certa vez. entrando nas oficinas, sem tirar o chapéu, Lelinho, funcionário da casa, grita:

— Tira o chapéu!

Em cima da "bucha" Cobrinha respondeu!: "Cadê o Santo?"
João da Verdura, voltando de sua vitoriosa excursão a Salvador, quando levantou. de modo espetacular uma corrida de fundo, ainda na murada do navio, ouve de um seu fan a pergunta:

— João, como foi a coisa na Bahia?

Resposta: "Foi pau na boca da bicha". Uma gíria local.

Deusdedith das Carroças, numa passagem por Água Preta, de volta de uma excursão, resolveu fazer um discurso quando na passagem do trem e assim iniciou falação:

— Povo de Água Preta, quero…

─ Uma assistente grita no meio dos assistentes o clássico “cala a boca burro”

Deusdedith não se conteve e soltou um palavrão e desapareceu no meio da composição ferroviária.
Rubens E. da Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/BA 16/11/1977

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