RIO — Surge agora, com destaque, a figura do "mignon" Osny, o atacante do Flamengo daqui e ex-defensor do Vitória d'e Salvador, extraordinário jogador, que de-pois de algum tempo, após sua transferencia do gramados ba;anos, está se apresentando em plena forma, recebendo Justos elogios da crónica especializada.
Nos áureos tempos do futebol ilheense, tivemos grandes "pequeninos", que enfrentavam, cem van^a-gem, valentes grandalhões, dentro das "quatro linhas"', inclusive como goleiros, sainao muitas vezes vitoriosas, para a alegria dos torcedores que, mesmo contrariando a posição de torcedor aplaude a vantagem de um "mirim" contra um grandalhão.
Um dos "pequeninos" que mais se destacou, nos campos locais, foi, sem dúvida, Pipiu, 'atacante defensir cio Satélite que posteriormente se transferiu para Salvador e depois para Recife. Efetivamente o escunnho era bom, e destemido, mas tinha nas veias o sangue de um dos maiores jogadores de Ilhéus, o saudoso Ne-neu que, com Januncio, formou a melhor ala esquqerda, de todos os tempos, do Estado. Pipiu fazia "míseras" com a bola, disputando no duro, qualquer parada. Não enjeitava. . . ...... .,...;;...
Tivemos Euri e Jayme Fagundes ,este de meteórica carreira; Doninha, Juvenal Alves, Miss Pirangí, to-!j <3os bons Jogadores e não se atemorizavam; dos adversá-I rio», qualquer que fosse o seu tipo. Gtavinho era um ! dos melhores centro-mêdio, competindo com Lulu Lo-pss. Defendia lealmente a-sua difícil posição.
Na meta tínhamos o Jucá Pinto, do Pontal. Baixinho, "tinhoso" e participante dos "rolos" que surgiam em campo. Apesar do seu tamanho defendia bem o seu "arco". ;'.!••
Outro, tambám go^mvera o Ataüba Noblat, jogava no "Satélite, apesar de torcedor ao Vi*ória. Pela forma, d; .;.9gar, espalhafatoso e cheio de bossa, era co- .. nhecido como "Bailarina Russa"- . ; . .' • •
Certa vez, numa preliminar, A.talila estava fora do gol quando o adversário atirou a pelota da linha média. O "pequen no" voltou apavorado e numa meia-volta sensacional, conseguiu fazer a defesa, dando 'í impressão ,aos espectadores que havia parado no ar. Foi uma cena sensacional e, ate certo ponto engraçada, aplaudida pela torcida em me;o de gostosas gargalhadas. .•...-..•
Quanío Belmomnte visitou Ilhéus, dois "pequeninos" entusiasmaram a to cida local: Raulino e Nascimento. O primeiro um exímio saltador e o segundo, além de veloz, po-suidc: de potente e certeiro chute, na época çhcgqaram ai éscr cogitados para o Flamengo
Rubens E. da Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/BA 18/11/1977
sábado, 4 de abril de 2009
O III Congresso de Aposentados e Pensionistas do Brasil
O QUE FOI O CONCLAVE REALIZADO EM OLINDA
Olinda — PE (Do Correspondente)
— Sob a presidência do Sr. Aloysío de Araújo Santos, presidcnte da Associação dos Bancários Aposentados de Pernambuco foi realizado, durante os dias 3 a 7 do corrente, no tradicional Seminário de O1inda, nesta capital, o III Congresso de Aposentados e Pensionistas do Brasil, durante o qua1 foram apreciadas reivindicações das diversas entidades de classes dos inativos do país, que oportunamente serão enviadas aos poderes constituídos do Brasil.
Pela manhã do dia 3 os congressistas apresentaram as credenciais e à noite teve lugar a instalação solene, no Parque Teatro Recife, sob a presidenta do sr. Aloysio Araújo, com a presença de representantes do Ministério da Previdência Social, INPS e do prefeito de Olinda, professor catedrático Germano Coelho, Depois de instalados os trabalhos, usaram da palavra o Sr. Geraldo Britto, da Coordenação dos Trabalhos, representantes de entidades e o professor Germano. Todos destacando os objetivos e a união dos aposentados.
No dia 4 à tarde, em reunião plenária, foi constituída a grande Comissão do Congresso que ficou sob a presidência do Sr. Aloysio e, na oportunidade foram escolhidos os membros das comissões técnicas, para a apreciação das teses, que foram 178
As comissões ficaram assim constituídas:
1a Comissão: — Seguros Sociais, compreendendo Aposentadoria em Geral, Pensões, Abonos, Pecúlio, salário-família, Acidentes de Trabalho, benefícios de prestação única e Amparo à Velhice. O seu presidente foi o Sr. Mário Ritter, secretário José Alves Barbosa e relator João Damasceno Batata Coelho. Esta comissão foi sub-dividida, sendo que os srs. Josué de Souza e Heraclides Santos dirigiram a primeira sub-comissão e a segunda sub-comissão foi presidida pelo Sr. Arnaldo de Souza.
2a. Comissão: — Assistência Médica-Hospitalar, presidida relo Sr. Unias da Cruz Oliveira, secretariada pelo Sr. Aristoclides José de Oliveira e relator Otávio Canabarro Ventura, participando ainda Srs. Rubens Esteves da Silva. Emílio Moura Alves. Waldetrudes Ferreira Lima e Francisco Bento Alves Filho.
3a Comissão: — Organização e Funcionamento das Entidades dos Aposentados e o direito do Aposentado ser votado nas eleições sindicais. Esta Comissão foi composta dos Srs. Aristodemo Paoletti (presidente) Vito: Porta Nova (secretário) e Valdyr Alves Coelho (relator)
As comissões, depois de dois dias de debates aprovaram várias teses, dentre as quais, aprovadas, destacam-se: Salário família, auxílios natalidade e funeral, para a sua expansão às esposas e companheiras, Salário Família até 18 e 21 anos dos dependentes. Pensão vitalícia e integral rara os dependentes. Reajustamento dos benefícios, Revogação do Salário Referência para cálculos de benefícios, Reversão das quotas da pensão dos dependentes à viúva, Assistência médica aos filhos maiores estudantes, prioridade absoluta para velhos, mutilados e gestantes, ampliação da rede hospitalar, fiscalização rigorosa às entidades médicas credenciadas. Eliminação da Correção Monetária nas prestações das casas construídas pelos ex-IAPs.
Foram igualmente aprovadas várias moções às autoridades.
Em reunião solene realizada no amplo auditório do Seminário, foi encerrado o Congresso com a participação de autoridades e representantes de entidades sindicais, sendo na ocasião, distribuídos diplomas aos congressistas.
A Coordenação do III Congresso, que foi promovido pela Associação dos Bancários Aposentados de Pernambuco, teve a direção dos Srs. Almiro de Melo Pinho, participante ativo de todos os congressos de aposentados, Geraldo Brito e Adonis Netto Pereira, que tiveram como auxiliares Trezinha de Barros Gomes, Frederico de Albuquerque Torres, Adeildo Evangelista do Nascimento, Cleomildo Rego Barros e José Inácio Gomes, bancários.
Durante o Congresso a Prefeitura de Olinda pôs dois ônibus à disposição dos Congressistas para a visita dos lugares turísticos da cidade.
Os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro foram representados por cr cerca de 80 participantes de 15 entidades cada.
Foi escolhido o Rio Grande do Sul para sede do IV Congresso dos Aposentados do Brasil.
Rubens E Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/BA 10/10/1077
Olinda — PE (Do Correspondente)
— Sob a presidência do Sr. Aloysío de Araújo Santos, presidcnte da Associação dos Bancários Aposentados de Pernambuco foi realizado, durante os dias 3 a 7 do corrente, no tradicional Seminário de O1inda, nesta capital, o III Congresso de Aposentados e Pensionistas do Brasil, durante o qua1 foram apreciadas reivindicações das diversas entidades de classes dos inativos do país, que oportunamente serão enviadas aos poderes constituídos do Brasil.
Pela manhã do dia 3 os congressistas apresentaram as credenciais e à noite teve lugar a instalação solene, no Parque Teatro Recife, sob a presidenta do sr. Aloysio Araújo, com a presença de representantes do Ministério da Previdência Social, INPS e do prefeito de Olinda, professor catedrático Germano Coelho, Depois de instalados os trabalhos, usaram da palavra o Sr. Geraldo Britto, da Coordenação dos Trabalhos, representantes de entidades e o professor Germano. Todos destacando os objetivos e a união dos aposentados.
No dia 4 à tarde, em reunião plenária, foi constituída a grande Comissão do Congresso que ficou sob a presidência do Sr. Aloysio e, na oportunidade foram escolhidos os membros das comissões técnicas, para a apreciação das teses, que foram 178
As comissões ficaram assim constituídas:
1a Comissão: — Seguros Sociais, compreendendo Aposentadoria em Geral, Pensões, Abonos, Pecúlio, salário-família, Acidentes de Trabalho, benefícios de prestação única e Amparo à Velhice. O seu presidente foi o Sr. Mário Ritter, secretário José Alves Barbosa e relator João Damasceno Batata Coelho. Esta comissão foi sub-dividida, sendo que os srs. Josué de Souza e Heraclides Santos dirigiram a primeira sub-comissão e a segunda sub-comissão foi presidida pelo Sr. Arnaldo de Souza.
2a. Comissão: — Assistência Médica-Hospitalar, presidida relo Sr. Unias da Cruz Oliveira, secretariada pelo Sr. Aristoclides José de Oliveira e relator Otávio Canabarro Ventura, participando ainda Srs. Rubens Esteves da Silva. Emílio Moura Alves. Waldetrudes Ferreira Lima e Francisco Bento Alves Filho.
3a Comissão: — Organização e Funcionamento das Entidades dos Aposentados e o direito do Aposentado ser votado nas eleições sindicais. Esta Comissão foi composta dos Srs. Aristodemo Paoletti (presidente) Vito: Porta Nova (secretário) e Valdyr Alves Coelho (relator)
As comissões, depois de dois dias de debates aprovaram várias teses, dentre as quais, aprovadas, destacam-se: Salário família, auxílios natalidade e funeral, para a sua expansão às esposas e companheiras, Salário Família até 18 e 21 anos dos dependentes. Pensão vitalícia e integral rara os dependentes. Reajustamento dos benefícios, Revogação do Salário Referência para cálculos de benefícios, Reversão das quotas da pensão dos dependentes à viúva, Assistência médica aos filhos maiores estudantes, prioridade absoluta para velhos, mutilados e gestantes, ampliação da rede hospitalar, fiscalização rigorosa às entidades médicas credenciadas. Eliminação da Correção Monetária nas prestações das casas construídas pelos ex-IAPs.
Foram igualmente aprovadas várias moções às autoridades.
Em reunião solene realizada no amplo auditório do Seminário, foi encerrado o Congresso com a participação de autoridades e representantes de entidades sindicais, sendo na ocasião, distribuídos diplomas aos congressistas.
A Coordenação do III Congresso, que foi promovido pela Associação dos Bancários Aposentados de Pernambuco, teve a direção dos Srs. Almiro de Melo Pinho, participante ativo de todos os congressos de aposentados, Geraldo Brito e Adonis Netto Pereira, que tiveram como auxiliares Trezinha de Barros Gomes, Frederico de Albuquerque Torres, Adeildo Evangelista do Nascimento, Cleomildo Rego Barros e José Inácio Gomes, bancários.
Durante o Congresso a Prefeitura de Olinda pôs dois ônibus à disposição dos Congressistas para a visita dos lugares turísticos da cidade.
Os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro foram representados por cr cerca de 80 participantes de 15 entidades cada.
Foi escolhido o Rio Grande do Sul para sede do IV Congresso dos Aposentados do Brasil.
Rubens E Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/BA 10/10/1077
Notas soltas sobre o III Congresso
RIO ─ Voltamos a falar do III congresso dos Aposentados pensionistas do Brasil do qual participaram 40 entidades, na maioria, de aposentados, assinalando alguns "flashs” do grande acontecimento.
Os dois mais velhos congressistas foram: Aristomemos Paulletti, de São Paulo, com 82 anos e João Damasceno, do Rio? com 81.
O prefeito de Olinda, professor catedrático Germano Coêlho, pôs à disposição dos congressistas, dois ônibus, para passeios aos pontos turísticos de Olinda e Recife.
Das 48 entidades que compareceram ao Congress, a maior representação foi de São Paulo com 18 entidades, seguindo a do Rio com 14. Pernambuco com 5. Bahia e Santa Catarina com 3 cada, Rio Grande do Sul, 1. Os Estados do norte não se fizeram representar.
A delegação do Rio de Janeiro seguiu de Ônibus especial e de São" Paulo, na sua maioria de avião.
Dos lugares visitados pelos congressistas, destacaram o Museu do Açúcar, Instituto Joaquim Nabuco e o Museu de Trabalhos de Cerâmica, além do Centro de Estudos Folclóricos. Funcionários desses estabelecimentos serviram de cicerones.
Nove sindicatos participaram do conclave, sendo 4 de São Paulo, 2 do Rio, 2 de Pernambuco e 1 da Bahia.
O Banorte doou ao Congresso todo o material de papelaria inclusive forneceu pastas aos participantes.
 Coordenação do Congresso foi formada de representantes da Associação dos Bancários Aposentados de Pernambuco.
O ônibus da Anatur, que transportou a maioria dos congressistas do Rio de Janeiro, gastou 42 horas dg viagem do Rio a Olnda, passando por Minas, Bahia, Sergipe e Alagoas.
O IV Congresso deverá ser realizado em Porto Alegre.
Rubens E Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/BA 26/10/1977
Os dois mais velhos congressistas foram: Aristomemos Paulletti, de São Paulo, com 82 anos e João Damasceno, do Rio? com 81.
O prefeito de Olinda, professor catedrático Germano Coêlho, pôs à disposição dos congressistas, dois ônibus, para passeios aos pontos turísticos de Olinda e Recife.
Das 48 entidades que compareceram ao Congress, a maior representação foi de São Paulo com 18 entidades, seguindo a do Rio com 14. Pernambuco com 5. Bahia e Santa Catarina com 3 cada, Rio Grande do Sul, 1. Os Estados do norte não se fizeram representar.
A delegação do Rio de Janeiro seguiu de Ônibus especial e de São" Paulo, na sua maioria de avião.
Dos lugares visitados pelos congressistas, destacaram o Museu do Açúcar, Instituto Joaquim Nabuco e o Museu de Trabalhos de Cerâmica, além do Centro de Estudos Folclóricos. Funcionários desses estabelecimentos serviram de cicerones.
Nove sindicatos participaram do conclave, sendo 4 de São Paulo, 2 do Rio, 2 de Pernambuco e 1 da Bahia.
O Banorte doou ao Congresso todo o material de papelaria inclusive forneceu pastas aos participantes.
 Coordenação do Congresso foi formada de representantes da Associação dos Bancários Aposentados de Pernambuco.
O ônibus da Anatur, que transportou a maioria dos congressistas do Rio de Janeiro, gastou 42 horas dg viagem do Rio a Olnda, passando por Minas, Bahia, Sergipe e Alagoas.
O IV Congresso deverá ser realizado em Porto Alegre.
Rubens E Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/BA 26/10/1977
Mais um complemento esportivo
RIO ¬ Há dias colaborando com o jovem Ady Brandão, dei alguns dados sobre a sua crônica que falava, da notícia do Flamengo, o Flamengo dos velhos tempos, poderia ressurgir.
Hoje volto a complementar a mencionada crônica, agora para falar do tradicional adversário dos "amarelinhos", ou seja do vitória, o clube do Dr. Lopes.
O Vitoria, quando da mudança das atividades esportivas da cidade, do Campo da Linha, em frente à Fonte da Cruz, para o Estádio do Satélite, dos funcionários do Banco do Brasil, era uma espécie de "freguês” do auri-negro, pois teimava em manter na sua equipe, jogadores ultrapassados, tais como Sula, Joel e tantos outros como Enedino Carteiro, que quando com a bola enfiava a cara no chão e saía dando trombada a torto e a direito ou, como Professor Camilo que, na linha de beque, ao ao rebater uma bola adversária, se ajoelhava, abria os braços para a torcida, dando oportunidade aos rápidos adversários que, na recarga, encontravam facilidade de marcar seus tentos.
Porém, no novo campo os dirigentes do Vitória resolveram “remoçar” sua equipe substituindo João Sá, Demola, Lelinho e outros com Zelito, Popó, Seuvaga (substituto do mano Lulu Lopes) Deouro, Hermes (substituto de Geninho), Sergipano, Ubaldo Kruschewsky, Seudeixa, Neneu, (dois titulares do escrete ilheense), Fateiro, Alfredo, Everaldino, João Caboclo (oriundo do Satélite) e tantos outros.
Com a substituição, o auri-negro conseguiu quebrar a série de vitórias do Flamengo e até equilibras as ações, levantando alguns campeonatos e muitos vices.
Naquele tempo havia também as competições extra-campo desenroladas na sede da Liga Ilheense na Avenida Soares Lopes, onde representantes dos dois clubes juntamente com a representação do Satélite e, posteriormente, com o pessoal do Ilhéus e Santa Cruz, defendiam seus atletas, travando memoráveis debates, onde Rogério (Fla) e Fernando Barros (Vit.) se ressaiam. Lá estavam Octávio Bonfim, Oswaldo brandão, Milton Bastos, Ferreira do Posto, Amâncio Ferreira, Duvaltércio, Moura Costa e tantos outros que, por mais ferrenho que fosse o debate, ao finalizar a turma se dirigia a um bar ou mesmo a bordo de um Ita, para um lanche ou um chopinho gelado, numa confraternização extra-campo.
Bons tempos àqueles da Liga Ilheense de Desportos Terrestres.
Rubens E Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/Ba 29/09/1977
Hoje volto a complementar a mencionada crônica, agora para falar do tradicional adversário dos "amarelinhos", ou seja do vitória, o clube do Dr. Lopes.
O Vitoria, quando da mudança das atividades esportivas da cidade, do Campo da Linha, em frente à Fonte da Cruz, para o Estádio do Satélite, dos funcionários do Banco do Brasil, era uma espécie de "freguês” do auri-negro, pois teimava em manter na sua equipe, jogadores ultrapassados, tais como Sula, Joel e tantos outros como Enedino Carteiro, que quando com a bola enfiava a cara no chão e saía dando trombada a torto e a direito ou, como Professor Camilo que, na linha de beque, ao ao rebater uma bola adversária, se ajoelhava, abria os braços para a torcida, dando oportunidade aos rápidos adversários que, na recarga, encontravam facilidade de marcar seus tentos.
Porém, no novo campo os dirigentes do Vitória resolveram “remoçar” sua equipe substituindo João Sá, Demola, Lelinho e outros com Zelito, Popó, Seuvaga (substituto do mano Lulu Lopes) Deouro, Hermes (substituto de Geninho), Sergipano, Ubaldo Kruschewsky, Seudeixa, Neneu, (dois titulares do escrete ilheense), Fateiro, Alfredo, Everaldino, João Caboclo (oriundo do Satélite) e tantos outros.
Com a substituição, o auri-negro conseguiu quebrar a série de vitórias do Flamengo e até equilibras as ações, levantando alguns campeonatos e muitos vices.
Naquele tempo havia também as competições extra-campo desenroladas na sede da Liga Ilheense na Avenida Soares Lopes, onde representantes dos dois clubes juntamente com a representação do Satélite e, posteriormente, com o pessoal do Ilhéus e Santa Cruz, defendiam seus atletas, travando memoráveis debates, onde Rogério (Fla) e Fernando Barros (Vit.) se ressaiam. Lá estavam Octávio Bonfim, Oswaldo brandão, Milton Bastos, Ferreira do Posto, Amâncio Ferreira, Duvaltércio, Moura Costa e tantos outros que, por mais ferrenho que fosse o debate, ao finalizar a turma se dirigia a um bar ou mesmo a bordo de um Ita, para um lanche ou um chopinho gelado, numa confraternização extra-campo.
Bons tempos àqueles da Liga Ilheense de Desportos Terrestres.
Rubens E Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/Ba 29/09/1977
Belmonte em pleno desenvolvimento
RIO — Periodicamente visito a minha Belmonte, escolhendo quase sempre o mês de Julho quando, no dia 16 é, festejada Nossa Senhora do Carmo, padroeira da cidade.
Efetivamente, aos últimos anos, desde a administração Walter Lapa vem se notando algum trabalho de interesse público, tais como um utilíssimo chafariz, construído em 'Todo o Pau", o Ginásio Municipal, na Rua Rui Barbosa, construída na administração Nirinha Rezende, a Escola Municipal e Hospital da Rua 13 de Maio além da remodelação do Campo, gestão de Orlando Paternostro ,que também trabalhou para a instalação de rede para fornecimento de água.
Mas creio, que o maior êxito dos últfmos anos e que decerto constituirá uma divisão na vida histórica de Belmonte é a administração do jovem Luiz Guimarães, eleito nas últimas eleições para legenda do MDB.
Empossado, o novo prefeito imediatamente, pôs mãos a obra e, para princípio de conversa ..empenhou o ICM contratando uma firma especialisada para calçar várias travessas e uma das principais arteras da cidade, ou seja a Rua Pedro II (Camba). As obras de calçamento estão sendo atacadas, tendo a firma contratada se instalado na Praça São Ssbastiao trabalhando na construção de blocos de cimento. Além do mais, aproveitando uma iníciativa do prefeito Orlando Paternostro iniciou a demolição de vários prédios da Rua 15 de Novembro, alargando-a até a Praça da Matriz.
O resultado destes empreendimentos do prefeito é que aconteceu em Belmonte um fato jamais previsto pelos belmontenses, ou seja a pacificação política da cidade, cujos moradores já estavam acostumados as. intrigas partidárias. Hoje o MDB e ARENA, esta dirigida pelo Adelino Ribeiro da Costa, estão de fato unidas, em torno do jovem Luiz Guimarães, que ainda "arranja" tempo para disputar um campeonato da cidade, no Estádio Municipal, atuando rasoavelmente, na meia-direita e de vez em quando tomando seu cartão amarelo.
Rubens E Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/BA 25/08/1977
Efetivamente, aos últimos anos, desde a administração Walter Lapa vem se notando algum trabalho de interesse público, tais como um utilíssimo chafariz, construído em 'Todo o Pau", o Ginásio Municipal, na Rua Rui Barbosa, construída na administração Nirinha Rezende, a Escola Municipal e Hospital da Rua 13 de Maio além da remodelação do Campo, gestão de Orlando Paternostro ,que também trabalhou para a instalação de rede para fornecimento de água.
Mas creio, que o maior êxito dos últfmos anos e que decerto constituirá uma divisão na vida histórica de Belmonte é a administração do jovem Luiz Guimarães, eleito nas últimas eleições para legenda do MDB.
Empossado, o novo prefeito imediatamente, pôs mãos a obra e, para princípio de conversa ..empenhou o ICM contratando uma firma especialisada para calçar várias travessas e uma das principais arteras da cidade, ou seja a Rua Pedro II (Camba). As obras de calçamento estão sendo atacadas, tendo a firma contratada se instalado na Praça São Ssbastiao trabalhando na construção de blocos de cimento. Além do mais, aproveitando uma iníciativa do prefeito Orlando Paternostro iniciou a demolição de vários prédios da Rua 15 de Novembro, alargando-a até a Praça da Matriz.
O resultado destes empreendimentos do prefeito é que aconteceu em Belmonte um fato jamais previsto pelos belmontenses, ou seja a pacificação política da cidade, cujos moradores já estavam acostumados as. intrigas partidárias. Hoje o MDB e ARENA, esta dirigida pelo Adelino Ribeiro da Costa, estão de fato unidas, em torno do jovem Luiz Guimarães, que ainda "arranja" tempo para disputar um campeonato da cidade, no Estádio Municipal, atuando rasoavelmente, na meia-direita e de vez em quando tomando seu cartão amarelo.
Rubens E Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/BA 25/08/1977
O “Guru” de Olivença
RIO — Há -dias li no JORNAL DA MANHÃ que apareceu, pelos lados de Olivença, estação balneária localizada ao sul do Pontal, um "Guru", ou seja, um desses exploradores da crendice popular, que prometem resolver' qualquer problema, por mais difícil que seja para o bem estar do seu cliente.
Na maioria dos casos trata-se de sabidórios que se dizendo possuidores de forças astrais, conseguem atrair os incautos. Na verdade eles que conseguem felicidade dos outros muitas vezes não conseguem para si, paz de espírito ou mesmo riqueza.
Através de ampla divulgação e até lançando mão de "faróis" — pessoas a eles ligadas — conseguem de fato alcançarem seus objetivos, tanto assim é que essa gente consegue, desde o início do mundo, sobreviver, difundindo as suas qualidades e atraindo gente de toda e classe social.
Existem os bem intencionados sempre prontos a fazer caridade. Há centros espíritas que não recebem pelos serviços prestados- Há outros que não cobram mas, quando se trata de receituário, determinam a casa onde está o remédio, como acontecia com Arigó que, segundo se falava, junto ao seu "pegy", estava uma farmácia, além de ser de sua .propriedade as hospedadas que atendiam multidões de romeiros. O mesmo está acontecendo em Porto das Caixas, para o qual dizem estão financiando a divulgação dada por jornais.
Era todo o caso, se não houvesse algum resultado, seria difícil manter os místicos em evidencia.
Através dos tempos verificamos no Brasil surgirem os Padre Cíceros, Manoelina dos Coqueiros, "seu" Sete, Padre Antônio e tantos outros.
Em Ilhéus tivemos o Jubiabá e até hoje o nosso já lendário Pai Pedro, onde nos idos de 1930 muitas vezes participei do seu "caruru" de São Cosme. Esses dois de fama positiva, porém, já tivemos uma tal de Rosinha que "trabalhou" encaminhando para a morte um valente fazendeiro.
Mas toda esta gente consegue seus intentos através de urna propaganda divulgada por contratados insinuadores, pois a alma do negócio é a propaganda.
Lembro que certa vez, inventaram, em Ilhéus, que todas as noites, no Banco da Vitória, uma gigantesca 'ave" cujo canto reproduzia uma frase incentivando ao povo trabalhar. Resultado, foram as romarias diuturnas ao local da "aparição" que ninguém via mas ouvia, mesmo assim muita gente jurava ter visto.
Rubens E Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/BA 26/09/1977
Na maioria dos casos trata-se de sabidórios que se dizendo possuidores de forças astrais, conseguem atrair os incautos. Na verdade eles que conseguem felicidade dos outros muitas vezes não conseguem para si, paz de espírito ou mesmo riqueza.
Através de ampla divulgação e até lançando mão de "faróis" — pessoas a eles ligadas — conseguem de fato alcançarem seus objetivos, tanto assim é que essa gente consegue, desde o início do mundo, sobreviver, difundindo as suas qualidades e atraindo gente de toda e classe social.
Existem os bem intencionados sempre prontos a fazer caridade. Há centros espíritas que não recebem pelos serviços prestados- Há outros que não cobram mas, quando se trata de receituário, determinam a casa onde está o remédio, como acontecia com Arigó que, segundo se falava, junto ao seu "pegy", estava uma farmácia, além de ser de sua .propriedade as hospedadas que atendiam multidões de romeiros. O mesmo está acontecendo em Porto das Caixas, para o qual dizem estão financiando a divulgação dada por jornais.
Era todo o caso, se não houvesse algum resultado, seria difícil manter os místicos em evidencia.
Através dos tempos verificamos no Brasil surgirem os Padre Cíceros, Manoelina dos Coqueiros, "seu" Sete, Padre Antônio e tantos outros.
Em Ilhéus tivemos o Jubiabá e até hoje o nosso já lendário Pai Pedro, onde nos idos de 1930 muitas vezes participei do seu "caruru" de São Cosme. Esses dois de fama positiva, porém, já tivemos uma tal de Rosinha que "trabalhou" encaminhando para a morte um valente fazendeiro.
Mas toda esta gente consegue seus intentos através de urna propaganda divulgada por contratados insinuadores, pois a alma do negócio é a propaganda.
Lembro que certa vez, inventaram, em Ilhéus, que todas as noites, no Banco da Vitória, uma gigantesca 'ave" cujo canto reproduzia uma frase incentivando ao povo trabalhar. Resultado, foram as romarias diuturnas ao local da "aparição" que ninguém via mas ouvia, mesmo assim muita gente jurava ter visto.
Rubens E Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/BA 26/09/1977
Belmonte em pleno desenvolvimento
RIO — Periodicamente visito a minha Belmonte, escolhendo quase sempre o mês de Julho quando, no dia 16 é, festejada Nossa Senhora do Carmo, padroeira da cidade.
Efetivamente, aos últimos anos, desde a administração Walter Lapa vem se notando algum trabalho de interesse público, tais como um utilíssimo chafariz, construído em 'Todo o Pau", o Ginásio Municipal, na Rua Rui Barbosa, construída na administração Nirinha Rezende, a Escola Municipal e Hospital da Rua 13 de Maio além da remodelação do Campo, gestão de Orlando Paternostro ,que também trabalhou para a instalação de rede para fornecimento de água.
Mas creio, que o maior êxito dos últfmos anos e que decerto constituirá uma divisão na vida histórica de Belmonte é a administração do jovem Luiz Guimarães, eleito nas últimas eleições para legenda do MDB.
Empossado, o novo prefeito imediatamente, pôs mãos a obra e, para princípio de conversa ..empenhou o ICM contratando uma firma especialisada para calçar várias travessas e uma das principais arteras da cidade, ou seja a Rua Pedro II (Camba). As obras de calçamento estão sendo atacadas, tendo a firma contratada se instalado na Praça São Ssbastiao trabalhando na construção de blocos de cimento. Além do mais, aproveitando uma iníciativa do prefeito Orlando Paternostro iniciou a demolição de vários prédios da Rua 15 de Novembro, alargando-a até a Praça da Matriz.
O resultado destes empreendimentos do prefeito é que aconteceu em Belmonte um fato jamais previsto pelos belmontenses, ou seja a pacificação política da cidade, cujos moradores já estavam acostumados as. intrigas partidárias. Hoje o MDB e ARENA, esta dirigida pelo Adelino Ribeiro da Costa, estão de fato unidas, em torno do jovem Luiz Guimarães, que ainda "arranja" tempo para disputar um campeonato da cidade, no Estádio Municipal, atuando rasoavelmente, na meia-direita e de vez em quando tomando seu cartão amarelo.
Rubens E Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/BA 25/08/1977
Efetivamente, aos últimos anos, desde a administração Walter Lapa vem se notando algum trabalho de interesse público, tais como um utilíssimo chafariz, construído em 'Todo o Pau", o Ginásio Municipal, na Rua Rui Barbosa, construída na administração Nirinha Rezende, a Escola Municipal e Hospital da Rua 13 de Maio além da remodelação do Campo, gestão de Orlando Paternostro ,que também trabalhou para a instalação de rede para fornecimento de água.
Mas creio, que o maior êxito dos últfmos anos e que decerto constituirá uma divisão na vida histórica de Belmonte é a administração do jovem Luiz Guimarães, eleito nas últimas eleições para legenda do MDB.
Empossado, o novo prefeito imediatamente, pôs mãos a obra e, para princípio de conversa ..empenhou o ICM contratando uma firma especialisada para calçar várias travessas e uma das principais arteras da cidade, ou seja a Rua Pedro II (Camba). As obras de calçamento estão sendo atacadas, tendo a firma contratada se instalado na Praça São Ssbastiao trabalhando na construção de blocos de cimento. Além do mais, aproveitando uma iníciativa do prefeito Orlando Paternostro iniciou a demolição de vários prédios da Rua 15 de Novembro, alargando-a até a Praça da Matriz.
O resultado destes empreendimentos do prefeito é que aconteceu em Belmonte um fato jamais previsto pelos belmontenses, ou seja a pacificação política da cidade, cujos moradores já estavam acostumados as. intrigas partidárias. Hoje o MDB e ARENA, esta dirigida pelo Adelino Ribeiro da Costa, estão de fato unidas, em torno do jovem Luiz Guimarães, que ainda "arranja" tempo para disputar um campeonato da cidade, no Estádio Municipal, atuando rasoavelmente, na meia-direita e de vez em quando tomando seu cartão amarelo.
Rubens E Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/BA 25/08/1977
A casa do bom médico
Pode ser "que hoje apareçam contestações, porém a coisa começou da seguinte maneira:
¬ Em princípio de 1938, com o falecimento do Cel. Misael, ou seja, Manoel Misael da Silva Tavares, surgiu a notícia de que seus herdeiros iriam solicitar a casa, de propriedade do espólio, onde residia há muitos anos, o Dr. João Soares Lopes, o Dr.'Lopes' da Pobreza, ou ainda o Bom Médico.
Cidade se revoltou com a notícia. Todas as camadas da mais baixa a mais alta receberam, o anúncio com certa indignação, ainda mais que o motivo da solicitação, una ie dêespécie de despejo branco, era a falta de pagamento de aluguéis.
Como sempre acontece em tais situações, se descobre qque o Dr. Lopes era assistente do Cel. Misael que, como pagamento desses serviços, não cobrava os aluguéis do imóvel situado à praça perto do Palacete Misael Tavares, hoje sede da Maçonaria.
Diante das notícias da tomada da casa, que nunca foram desmentidas, uma comissão composta de representantes do comércio e indústria, além de agricultores, tendo a frente o Sr. Henrique Lucas, resolveu lançar uma campanha para oferecer uma casa ao Dr. Lopes. Seria uma camanha popular, que deveria abranger todas as camadas. Partindo desta decisão, as listas foram distribuídas.
A campanha foi uma das mais emocionantes com gente humilde fazendo questão de colaborar como retribuição àquele que quase sempre, recebia como pagamento dos serviços que prestava com um “Deus lhe pague”
Um ano depois da campanha, num dia 23 de Junho, data do aniversário do humanitário, a população entregava ao seu verdadeiro dono a CASA DO BOM MÉDICO, situada na altura da Fonte da Cruz, na Avenida que tem o seu nome.
Foi uma da maiores festas de congraçamento Já assistidas em Ilhéus. Era emocionante ver aquele bondoso médico alegre e chorando, querendo, mas não sabendo agradecer tão marcante homenagem.
Me informaram que a CASA DO BOM MÉDICO não mais pertence a Família Soares Lopes.
Uma pena.
Rubens E Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/Ba 15/09/1977
¬ Em princípio de 1938, com o falecimento do Cel. Misael, ou seja, Manoel Misael da Silva Tavares, surgiu a notícia de que seus herdeiros iriam solicitar a casa, de propriedade do espólio, onde residia há muitos anos, o Dr. João Soares Lopes, o Dr.'Lopes' da Pobreza, ou ainda o Bom Médico.
Cidade se revoltou com a notícia. Todas as camadas da mais baixa a mais alta receberam, o anúncio com certa indignação, ainda mais que o motivo da solicitação, una ie dêespécie de despejo branco, era a falta de pagamento de aluguéis.
Como sempre acontece em tais situações, se descobre qque o Dr. Lopes era assistente do Cel. Misael que, como pagamento desses serviços, não cobrava os aluguéis do imóvel situado à praça perto do Palacete Misael Tavares, hoje sede da Maçonaria.
Diante das notícias da tomada da casa, que nunca foram desmentidas, uma comissão composta de representantes do comércio e indústria, além de agricultores, tendo a frente o Sr. Henrique Lucas, resolveu lançar uma campanha para oferecer uma casa ao Dr. Lopes. Seria uma camanha popular, que deveria abranger todas as camadas. Partindo desta decisão, as listas foram distribuídas.
A campanha foi uma das mais emocionantes com gente humilde fazendo questão de colaborar como retribuição àquele que quase sempre, recebia como pagamento dos serviços que prestava com um “Deus lhe pague”
Um ano depois da campanha, num dia 23 de Junho, data do aniversário do humanitário, a população entregava ao seu verdadeiro dono a CASA DO BOM MÉDICO, situada na altura da Fonte da Cruz, na Avenida que tem o seu nome.
Foi uma da maiores festas de congraçamento Já assistidas em Ilhéus. Era emocionante ver aquele bondoso médico alegre e chorando, querendo, mas não sabendo agradecer tão marcante homenagem.
Me informaram que a CASA DO BOM MÉDICO não mais pertence a Família Soares Lopes.
Uma pena.
Rubens E Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/Ba 15/09/1977
Acrósticos em profusão
RIO ¬ Nos idos de 20, participava como músico, da tradicional "Lyra Popular", organização de Belmonte que, graças possuir uma sede, vem desde 1917, se arrastando com altos e baixos. .Comigo uma turma da pesada da qual faziam. parte o jornalista-trovador Symaco da Costa, dos "Diários Associados", Heriberto Simões, João Panam, Miguel Dativo, Cosme Minervino. Virgílio Papão e tantos outros que davam um trabalhão ao maestro Braz Gifoni.
Certo dia apareceu um garoto dizendo-se disnosto a aprender a sublime arte das 7 notas. Tipo desconfiado de cara ama-rada, de poucos amigos. A turma, por mais que procurasse, atrair o novo elemento para seu grupo ,nao conseguia, pois o calouro só queria mesmo aprendcr o valor daqueles "cachimbos" representativos das notas musicais. Aluno aplicado, com rapidez se integrou à estante destacando-se dentre todas e em pouco tempo já desvendava os mistérios da grande arte musical.
Estou falando do Dário dos Santos, escrevente de coletoria do Estado de Minas Gerais, hoje aposentado
O nosso amigo nos aparece como escritor e em menos de dois- anos edita dois livros. O primeiro, de contos em torno de um popular vendedor de doces que certo dia comprou uma bola e organizou um clube de futebol ,cscolhendo seus participantes. Um livro que alcançou grande sucesso em Belmonte, onde nasceram os jogadores, muitos dos quais ainda vivem espalhados por este Brasil a fora.
Agora, o Dário que pela vivência, se transformou completamente, não é mais aquele moço arredio e desconfiado que, dirigindo o "Jazz Tucan", não gostava de atender pedidos quando tocava em festas dançantes. Já tolera piadas: e até rir e, de quebra, nos apresenta um novo livro: "Acrósticos cm Profusão", trazendo cerca de 59 poesias, dedicadas aos vellhos e novos amigos, além de homenagear astros do rádio e televisão.
Impresso pela Editora Comunicação, de Belo Horizonte, onde reside há muitos anos e é torcedor doente do Atlético.
Sobre "Acróstícos Profusão” o jornalista e escritor J. Duarte, no "Vigia do Vale", de Almenara — MG, assim se pronuncia:
"... o autor contemplou com acrósticos inspirados, a homenagear pessoas considerados amigos, com o amor que lhe vem do berço, a sinceridade que preside seus atos na vida, sem bajulação dos hipócritas e dos sabuios".… Sei apenas que Dário se inspira no amor que dedica à sua terra sua crença e tradições".
Meu abraço ao velho conterrâneo e colega de estante.
Rubens E da Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/BA 31/10/1977
Certo dia apareceu um garoto dizendo-se disnosto a aprender a sublime arte das 7 notas. Tipo desconfiado de cara ama-rada, de poucos amigos. A turma, por mais que procurasse, atrair o novo elemento para seu grupo ,nao conseguia, pois o calouro só queria mesmo aprendcr o valor daqueles "cachimbos" representativos das notas musicais. Aluno aplicado, com rapidez se integrou à estante destacando-se dentre todas e em pouco tempo já desvendava os mistérios da grande arte musical.
Estou falando do Dário dos Santos, escrevente de coletoria do Estado de Minas Gerais, hoje aposentado
O nosso amigo nos aparece como escritor e em menos de dois- anos edita dois livros. O primeiro, de contos em torno de um popular vendedor de doces que certo dia comprou uma bola e organizou um clube de futebol ,cscolhendo seus participantes. Um livro que alcançou grande sucesso em Belmonte, onde nasceram os jogadores, muitos dos quais ainda vivem espalhados por este Brasil a fora.
Agora, o Dário que pela vivência, se transformou completamente, não é mais aquele moço arredio e desconfiado que, dirigindo o "Jazz Tucan", não gostava de atender pedidos quando tocava em festas dançantes. Já tolera piadas: e até rir e, de quebra, nos apresenta um novo livro: "Acrósticos cm Profusão", trazendo cerca de 59 poesias, dedicadas aos vellhos e novos amigos, além de homenagear astros do rádio e televisão.
Impresso pela Editora Comunicação, de Belo Horizonte, onde reside há muitos anos e é torcedor doente do Atlético.
Sobre "Acróstícos Profusão” o jornalista e escritor J. Duarte, no "Vigia do Vale", de Almenara — MG, assim se pronuncia:
"... o autor contemplou com acrósticos inspirados, a homenagear pessoas considerados amigos, com o amor que lhe vem do berço, a sinceridade que preside seus atos na vida, sem bajulação dos hipócritas e dos sabuios".… Sei apenas que Dário se inspira no amor que dedica à sua terra sua crença e tradições".
Meu abraço ao velho conterrâneo e colega de estante.
Rubens E da Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/BA 31/10/1977
Apartes e frases indiscretas
RIO — Em minha vivência de repórter ou mesmo com a convivência com colegas e • esportistas, assisti muita coisa que, inclusive, pôde figurar em programas radiofônicos ,tais como o "Anedotário das Profissões", do famoso "Almirante", além de ser assunto constante de minhas crônicas.
Apartes em discursos, frases e intervenções em momentos imprevistos, sempre motivam situações de expectativa e reações diversas.
Hoje vou de reportar a algumas destas frases.
Em Itapira, a chegada de uma delegação o Clube Gráfico, Octávio Moura da representação visitante, inicia a saudação:
— Viemos aqui para vencer...
Uma vez ecoa no meio dos manifestantes: '"Si puder.
Octávio depois de titubear continuou: "Vencer sim. porém os corações do povo de Itapira.
Havia um carregador chamado "Cobrinha" que, ajudante de caminhão fazia a descarga de fardos de papel para o "Diário". Certa vez. entrando nas oficinas, sem tirar o chapéu, Lelinho, funcionário da casa, grita:
— Tira o chapéu!
Em cima da "bucha" Cobrinha respondeu!: "Cadê o Santo?"
João da Verdura, voltando de sua vitoriosa excursão a Salvador, quando levantou. de modo espetacular uma corrida de fundo, ainda na murada do navio, ouve de um seu fan a pergunta:
— João, como foi a coisa na Bahia?
Resposta: "Foi pau na boca da bicha". Uma gíria local.
Deusdedith das Carroças, numa passagem por Água Preta, de volta de uma excursão, resolveu fazer um discurso quando na passagem do trem e assim iniciou falação:
— Povo de Água Preta, quero…
─ Uma assistente grita no meio dos assistentes o clássico “cala a boca burro”
Deusdedith não se conteve e soltou um palavrão e desapareceu no meio da composição ferroviária.
Rubens E. da Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/BA 16/11/1977
Apartes em discursos, frases e intervenções em momentos imprevistos, sempre motivam situações de expectativa e reações diversas.
Hoje vou de reportar a algumas destas frases.
Em Itapira, a chegada de uma delegação o Clube Gráfico, Octávio Moura da representação visitante, inicia a saudação:
— Viemos aqui para vencer...
Uma vez ecoa no meio dos manifestantes: '"Si puder.
Octávio depois de titubear continuou: "Vencer sim. porém os corações do povo de Itapira.
Havia um carregador chamado "Cobrinha" que, ajudante de caminhão fazia a descarga de fardos de papel para o "Diário". Certa vez. entrando nas oficinas, sem tirar o chapéu, Lelinho, funcionário da casa, grita:
— Tira o chapéu!
Em cima da "bucha" Cobrinha respondeu!: "Cadê o Santo?"
João da Verdura, voltando de sua vitoriosa excursão a Salvador, quando levantou. de modo espetacular uma corrida de fundo, ainda na murada do navio, ouve de um seu fan a pergunta:
— João, como foi a coisa na Bahia?
Resposta: "Foi pau na boca da bicha". Uma gíria local.
Deusdedith das Carroças, numa passagem por Água Preta, de volta de uma excursão, resolveu fazer um discurso quando na passagem do trem e assim iniciou falação:
— Povo de Água Preta, quero…
─ Uma assistente grita no meio dos assistentes o clássico “cala a boca burro”
Deusdedith não se conteve e soltou um palavrão e desapareceu no meio da composição ferroviária.
Rubens E. da Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/BA 16/11/1977
Colunas Utilíssimas
RIO ─ Recebo com desusada regularidade os exemplares do JORNAL DA MANHÃ que “devoro de ponta a ponta” ficando inteirado dos principais acoctecimentos da zona do cacau.
Na falta de uma seção da sociais que todos nós gostamos, para saber quem nasceu, quem morreu e quem casou, começo pela página de esportes do Márcio e as crônicas do Ady, que vem fazendo um trabalho acerca da história do futebol ilheense rememorando fatos interessantes que sobremodo os esportistas de modo geral, leitores Nestas crônicas nota-se o torcedor flamenguista que é o Ady, dando suas alfinetadas no meu Vasco da Gama, inclusive quando do jogo Vasco e Bangú fazendo comparações sobre a situação, e dimensões dos dois clubes cariocas. Porém, não tem muita importância porque todos os cronistas, como não pode deixar de ser, têm seus clubes de preferência, o que acontece até com os juízes dos tribunais esportivos.
Porém o assunto, hoje, é ressaltar a utilidade das seções dos jornais, principalmente as do JORNAL DA MANHÃ.
Depois do esporte leio “Enfocando e Informando” práticas e utilíssimas colunas, principalmente ao “pé da coluna” desta última, no “aumente seus conhecimentos”.
“Ondas e Ondas” do Ondinha, sempre a cata de “gafes” dos locutores radiofônicos da região, deve ser muito apreciada e bastante lida. A “Indústria e Comércio” é de grande utilidad para os homens de negócios da região, da mesma maneira como deve ser recebida a “Opinião JM”. São colunas que acompanham o desenvolvimento de jornal moderno, proporcionando aosleitores, através da chamada leitura dinâmica, estar “por dentro” dos acontecimentos, sedm perda de tempo, o que é muito importante.
Como não podia deixar de ser, lá está também o Aures Mota, com seu Horóscopo, orientando um “mundo” de gente que procura sempre estar de “corpo fechado”, pelo menos evitando as coisas do “astral”, o que é muito importante.
Aliás, Horóscopo, hoje é uma coqueluche. Aqui no Rio, todos os jornais mantém uma coluna de previsões, o mesmo acontecendo c o ouvinte acredita noom as rádios e televisões.
Se o ouvinte acredita no Horóscopo, vamos dar Horóscopo ao ouvinte.
Rubens E Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/BA 20/09/1977
Na falta de uma seção da sociais que todos nós gostamos, para saber quem nasceu, quem morreu e quem casou, começo pela página de esportes do Márcio e as crônicas do Ady, que vem fazendo um trabalho acerca da história do futebol ilheense rememorando fatos interessantes que sobremodo os esportistas de modo geral, leitores Nestas crônicas nota-se o torcedor flamenguista que é o Ady, dando suas alfinetadas no meu Vasco da Gama, inclusive quando do jogo Vasco e Bangú fazendo comparações sobre a situação, e dimensões dos dois clubes cariocas. Porém, não tem muita importância porque todos os cronistas, como não pode deixar de ser, têm seus clubes de preferência, o que acontece até com os juízes dos tribunais esportivos.
Porém o assunto, hoje, é ressaltar a utilidade das seções dos jornais, principalmente as do JORNAL DA MANHÃ.
Depois do esporte leio “Enfocando e Informando” práticas e utilíssimas colunas, principalmente ao “pé da coluna” desta última, no “aumente seus conhecimentos”.
“Ondas e Ondas” do Ondinha, sempre a cata de “gafes” dos locutores radiofônicos da região, deve ser muito apreciada e bastante lida. A “Indústria e Comércio” é de grande utilidad para os homens de negócios da região, da mesma maneira como deve ser recebida a “Opinião JM”. São colunas que acompanham o desenvolvimento de jornal moderno, proporcionando aosleitores, através da chamada leitura dinâmica, estar “por dentro” dos acontecimentos, sedm perda de tempo, o que é muito importante.
Como não podia deixar de ser, lá está também o Aures Mota, com seu Horóscopo, orientando um “mundo” de gente que procura sempre estar de “corpo fechado”, pelo menos evitando as coisas do “astral”, o que é muito importante.
Aliás, Horóscopo, hoje é uma coqueluche. Aqui no Rio, todos os jornais mantém uma coluna de previsões, o mesmo acontecendo c o ouvinte acredita noom as rádios e televisões.
Se o ouvinte acredita no Horóscopo, vamos dar Horóscopo ao ouvinte.
Rubens E Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/BA 20/09/1977
Belmonte em pleno desenvolvimento
RIO — Periodicamente visito a minha Belmonte, escolhendo quase sempre o mês de Julho quando, no dia 16 é, festejada Nossa Senhora do Carmo, padroeira da cidade.
Efetivamente, aos últimos anos, desde a administração Walter Lapa vem se notando algum trabalho de interesse público, tais como um utilíssimo chafariz, construído em 'Todo o Pau", o Ginásio Municipal, na Rua Rui Barbosa, construída na administração Nirinha Rezende, a Escola Municipal e Hospital da Rua 13 de Maio além da remodelação do Campo, gestão de Orlando Paternostro ,que também trabalhou para a instalação de rede para fornecimento de água.
Mas creio, que o maior êxito dos últfmos anos e que decerto constituirá uma divisão na vida histórica de Belmonte é a administração do jovem Luiz Guimarães, eleito nas últimas eleições para legenda do MDB.
Empossado, o novo prefeito imediatamente, pôs mãos a obra e, para princípio de conversa ..empenhou o ICM contratando uma firma especialisada para calçar várias travessas e uma das principais arteras da cidade, ou seja a Rua Pedro II (Camba). As obras de calçamento estão sendo atacadas, tendo a firma contratada se instalado na Praça São Ssbastiao trabalhando na construção de blocos de cimento. Além do mais, aproveitando uma iníciativa do prefeito Orlando Paternostro iniciou a demolição de vários prédios da Rua 15 de Novembro, alargando-a até a Praça da Matriz.
O resultado destes empreendimentos do prefeito é que aconteceu em Belmonte um fato jamais previsto pelos belmontenses, ou seja a pacificação política da cidade, cujos moradores já estavam acostumados as. intrigas partidárias. Hoje o MDB e ARENA, esta dirigida pelo Adelino Ribeiro da Costa, estão de fato unidas, em torno do jovem Luiz Guimarães, que ainda "arranja" tempo para disputar um campeonato da cidade, no Estádio Municipal, atuando rasoavelmente, na meia-direita e de vez em quando tomando seu cartão amarelo.
(Rubens E Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/BA 25/08/1977)
Efetivamente, aos últimos anos, desde a administração Walter Lapa vem se notando algum trabalho de interesse público, tais como um utilíssimo chafariz, construído em 'Todo o Pau", o Ginásio Municipal, na Rua Rui Barbosa, construída na administração Nirinha Rezende, a Escola Municipal e Hospital da Rua 13 de Maio além da remodelação do Campo, gestão de Orlando Paternostro ,que também trabalhou para a instalação de rede para fornecimento de água.
Mas creio, que o maior êxito dos últfmos anos e que decerto constituirá uma divisão na vida histórica de Belmonte é a administração do jovem Luiz Guimarães, eleito nas últimas eleições para legenda do MDB.
Empossado, o novo prefeito imediatamente, pôs mãos a obra e, para princípio de conversa ..empenhou o ICM contratando uma firma especialisada para calçar várias travessas e uma das principais arteras da cidade, ou seja a Rua Pedro II (Camba). As obras de calçamento estão sendo atacadas, tendo a firma contratada se instalado na Praça São Ssbastiao trabalhando na construção de blocos de cimento. Além do mais, aproveitando uma iníciativa do prefeito Orlando Paternostro iniciou a demolição de vários prédios da Rua 15 de Novembro, alargando-a até a Praça da Matriz.
O resultado destes empreendimentos do prefeito é que aconteceu em Belmonte um fato jamais previsto pelos belmontenses, ou seja a pacificação política da cidade, cujos moradores já estavam acostumados as. intrigas partidárias. Hoje o MDB e ARENA, esta dirigida pelo Adelino Ribeiro da Costa, estão de fato unidas, em torno do jovem Luiz Guimarães, que ainda "arranja" tempo para disputar um campeonato da cidade, no Estádio Municipal, atuando rasoavelmente, na meia-direita e de vez em quando tomando seu cartão amarelo.
(Rubens E Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/BA 25/08/1977)
Colunas Utilíssimas
RIO ─ Recebo com desusada regularidade os exemplares do JORNAL DA MANHÃ que “devoro de ponta a ponta” ficando inteirado dos principais acoctecimentos da zona do cacau.
Na falta de uma seção da sociais que todos nós gostamos, para saber quem nasceu, quem morreu e quem casou, começo pela página de esportes do Márcio e as crônicas do Ady, que vem fazendo um trabalho acerca da história do futebol ilheense rememorando fatos interessantes que sobremodo os esportistas de modo geral, leitores Nestas crônicas nota-se o torcedor flamenguista que é o Ady, dando suas alfinetadas no meu Vasco da Gama, inclusive quando do jogo Vasco e Bangú fazendo comparações sobre a situação, e dimensões dos dois clubes cariocas. Porém, não tem muita importância porque todos os cronistas, como não pode deixar de ser, têm seus clubes de preferência, o que acontece até com os juízes dos tribunais esportivos.
Porém o assunto, hoje, é ressaltar a utilidade das seções dos jornais, principalmente as do JORNAL DA MANHÃ.
Depois do esporte leio “Enfocando e Informando” práticas e utilíssimas colunas, principalmente ao “pé da coluna” desta última, no “aumente seus conhecimentos”.
“Ondas e Ondas” do Ondinha, sempre a cata de “gafes” dos locutores radiofônicos da região, deve ser muito apreciada e bastante lida. A “Indústria e Comércio” é de grande utilidad para os homens de negócios da região, da mesma maneira como deve ser recebida a “Opinião JM”. São colunas que acompanham o desenvolvimento de jornal moderno, proporcionando aosleitores, através da chamada leitura dinâmica, estar “por dentro” dos acontecimentos, sedm perda de tempo, o que é muito importante.
Como não podia deixar de ser, lá está também o Aures Mota, com seu Horóscopo, orientando um “mundo” de gente que procura sempre estar de “corpo fechado”, pelo menos evitando as coisas do “astral”, o que é muito importante.
Aliás, Horóscopo, hoje é uma coqueluche. Aqui no Rio, todos os jornais mantém uma coluna de previsões, o mesmo acontecendo c o ouvinte acredita noom as rádios e televisões.
Se o ouvinte acredita no Horóscopo, vamos dar Horóscopo ao ouvinte.
(Rubens E Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/BA 20/09/1977)
Na falta de uma seção da sociais que todos nós gostamos, para saber quem nasceu, quem morreu e quem casou, começo pela página de esportes do Márcio e as crônicas do Ady, que vem fazendo um trabalho acerca da história do futebol ilheense rememorando fatos interessantes que sobremodo os esportistas de modo geral, leitores Nestas crônicas nota-se o torcedor flamenguista que é o Ady, dando suas alfinetadas no meu Vasco da Gama, inclusive quando do jogo Vasco e Bangú fazendo comparações sobre a situação, e dimensões dos dois clubes cariocas. Porém, não tem muita importância porque todos os cronistas, como não pode deixar de ser, têm seus clubes de preferência, o que acontece até com os juízes dos tribunais esportivos.
Porém o assunto, hoje, é ressaltar a utilidade das seções dos jornais, principalmente as do JORNAL DA MANHÃ.
Depois do esporte leio “Enfocando e Informando” práticas e utilíssimas colunas, principalmente ao “pé da coluna” desta última, no “aumente seus conhecimentos”.
“Ondas e Ondas” do Ondinha, sempre a cata de “gafes” dos locutores radiofônicos da região, deve ser muito apreciada e bastante lida. A “Indústria e Comércio” é de grande utilidad para os homens de negócios da região, da mesma maneira como deve ser recebida a “Opinião JM”. São colunas que acompanham o desenvolvimento de jornal moderno, proporcionando aosleitores, através da chamada leitura dinâmica, estar “por dentro” dos acontecimentos, sedm perda de tempo, o que é muito importante.
Como não podia deixar de ser, lá está também o Aures Mota, com seu Horóscopo, orientando um “mundo” de gente que procura sempre estar de “corpo fechado”, pelo menos evitando as coisas do “astral”, o que é muito importante.
Aliás, Horóscopo, hoje é uma coqueluche. Aqui no Rio, todos os jornais mantém uma coluna de previsões, o mesmo acontecendo c o ouvinte acredita noom as rádios e televisões.
Se o ouvinte acredita no Horóscopo, vamos dar Horóscopo ao ouvinte.
(Rubens E Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/BA 20/09/1977)
Adonias, Jorge e Sosígenes
RiO — O escritor e jornalista Telmo Padilha ,prêmio nacional e internac;onal de literatura em 1975 e 1976 respectivamente, vem de sugerir aos prefeitos de Belmonte, Ilhéus e Itabuna, sejam prestadas homenagens aos seus ilustres filhos Sosígenes Costa (falecido), Jorge Amado e Adonias Filho, poetas e escritores.
Jorge Amado, de nascimento itabunense, na verdade é um ilheense por afinidade, pois desde a adolescência residiu na "Princesa do Sul”, citando inclusive no Ateneu Fernando Caldas, no Largo do Unhão. Mas, pensando bem, não devemos perder tempo com a naturalidade do afamado escritor, uma vez que ele se tornou o verdadeiro Cidadão do Mundo, através de suas obras traduzidas ,ao que parece, em todos os idiomas do universo.
Lembro-me quando nos primeiros dias do DIÁRIO DA TARDE", daquele rapaz:nho de farda kaki que costumava dar uma paradinha na redação do tradicional jornal, para um "papo” com Octávio Moura récem-chegadb de Salvador. Jorge, discuta os problemas atuais com segurança, demonstrando interesse pelas coisas do nosso País.
Adonias Filho nascido, creio, pelas bandas de Pirangi, foi criado, podemos dizer, nas praias da Avenida Soares Lopes, perto da sua residência. Ao se transferir para a Capital Federal, tornou-se conhecido nos meios intelectuais, inclusive alcançando destacados cargos em setores culturais do País, o que lhes valeu chegar, com justiça à Academia Brasileira de Letras, fazendo companhia ao patrício Jorge Amado.
Sosigenes Costa, belmontense de nascimento, já telegrafista mudou-se para Ilhéus, tendo ingressado na Associação Comercial, consagrando-se, como poeta, através das colunas do "Diário", onde por muito tempo manteve uma coluna "Por do Sol", de poeias apreciadíssima nos meios intelectuais
Em Belmonte, desde cedo, fazia parte do grupo literaário comandado por Carlos Monteiro e tendo como companheiros Florêncio Santos (recentemente falecido), Etelvino Flores, José Cortes Duarte e tantos outros que participavam da intelectualidade local.
Creio que a idéia do escritor Telmo Padilha já está se transformando em realidade, pois o JORNAL DA MANHÃ vem declamando a boa receptividade, por parte dos prefeitos das três cidades da área do cacau, que prometem como foi sugerido criar bibliotecas ou dando nomes a logradouros públicos, dos seus municípios, aos seus ilustres filhos, cultores das letras.
Rubens E Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/BA 29/10/1977
Jorge Amado, de nascimento itabunense, na verdade é um ilheense por afinidade, pois desde a adolescência residiu na "Princesa do Sul”, citando inclusive no Ateneu Fernando Caldas, no Largo do Unhão. Mas, pensando bem, não devemos perder tempo com a naturalidade do afamado escritor, uma vez que ele se tornou o verdadeiro Cidadão do Mundo, através de suas obras traduzidas ,ao que parece, em todos os idiomas do universo.
Lembro-me quando nos primeiros dias do DIÁRIO DA TARDE", daquele rapaz:nho de farda kaki que costumava dar uma paradinha na redação do tradicional jornal, para um "papo” com Octávio Moura récem-chegadb de Salvador. Jorge, discuta os problemas atuais com segurança, demonstrando interesse pelas coisas do nosso País.
Adonias Filho nascido, creio, pelas bandas de Pirangi, foi criado, podemos dizer, nas praias da Avenida Soares Lopes, perto da sua residência. Ao se transferir para a Capital Federal, tornou-se conhecido nos meios intelectuais, inclusive alcançando destacados cargos em setores culturais do País, o que lhes valeu chegar, com justiça à Academia Brasileira de Letras, fazendo companhia ao patrício Jorge Amado.
Sosigenes Costa, belmontense de nascimento, já telegrafista mudou-se para Ilhéus, tendo ingressado na Associação Comercial, consagrando-se, como poeta, através das colunas do "Diário", onde por muito tempo manteve uma coluna "Por do Sol", de poeias apreciadíssima nos meios intelectuais
Em Belmonte, desde cedo, fazia parte do grupo literaário comandado por Carlos Monteiro e tendo como companheiros Florêncio Santos (recentemente falecido), Etelvino Flores, José Cortes Duarte e tantos outros que participavam da intelectualidade local.
Creio que a idéia do escritor Telmo Padilha já está se transformando em realidade, pois o JORNAL DA MANHÃ vem declamando a boa receptividade, por parte dos prefeitos das três cidades da área do cacau, que prometem como foi sugerido criar bibliotecas ou dando nomes a logradouros públicos, dos seus municípios, aos seus ilustres filhos, cultores das letras.
Rubens E Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/BA 29/10/1977
Estes motoristas
RIO ─ Ilheús está deveras se modernizando. Ruas de Pedestres, calçadões, luminárias a "néon" praças .remodeladas, escadarias para acesso aos morros dos subúrbios e tantas outras coisas embelezando e racionalizando a Capital do Cacau.
Tais melhoramentos assim como os projetados demonstrara que os administradoresradores vêm fazendo alguma coisa para atrair visitantes de outros lugares, ou seja: os turistas.
Mas uma das falhas mais notadas da cidade é a falta de uma estação rodoviária. Falha tão velha como a pavimentação da única via de acesso ao centro, ou seja da Avenida Itabuna, sempre esburacada, principalmente depois do Fundão, quando termina a velha avenida.
Porém esta lacuna parece que vai ser sanada, pois o recapamento do trecho réclamado justamente com a nova pavímantacão da Princesa Isabel, está bem adiantado, faltando apenas a Estação Rodoviária cuja construção várias administrações vêm prometendo, além de apresentarem projetos e até delimitação da área.
O calçadão da Soares Lopes, tradicional avenida da cidade é uma obra postïva, mas o tráfego de veículos, na artéria, que devia ser objeto de regulamentação, vem concorrendo para tumultuar a vida dos transeuntes pois, apesar de ter duas pistas entre o calçadão, os carros trafegam em todos os "sentidos nas mencionadas vias.
Mas isto não é novidade para os ditos turistas que conhecem bem o motorista, pois ele", em toda a "parte, se consideram donos das ruas mesmo quando estas são fiscalizadas por guardas e providas de sinalização.
É pena que aconteça tal coisa. Mais a serviço de trânsito local deveria tomár uma séria providência para sanar esta anormalidade.
E por falar na Avenida Soares Lopes, não seria bom que a Prefeitura provdenciasse, de vez enquando, uma limpeza na praia?
Rubens E Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/Ba 30/08/1977
Tais melhoramentos assim como os projetados demonstrara que os administradoresradores vêm fazendo alguma coisa para atrair visitantes de outros lugares, ou seja: os turistas.
Mas uma das falhas mais notadas da cidade é a falta de uma estação rodoviária. Falha tão velha como a pavimentação da única via de acesso ao centro, ou seja da Avenida Itabuna, sempre esburacada, principalmente depois do Fundão, quando termina a velha avenida.
Porém esta lacuna parece que vai ser sanada, pois o recapamento do trecho réclamado justamente com a nova pavímantacão da Princesa Isabel, está bem adiantado, faltando apenas a Estação Rodoviária cuja construção várias administrações vêm prometendo, além de apresentarem projetos e até delimitação da área.
O calçadão da Soares Lopes, tradicional avenida da cidade é uma obra postïva, mas o tráfego de veículos, na artéria, que devia ser objeto de regulamentação, vem concorrendo para tumultuar a vida dos transeuntes pois, apesar de ter duas pistas entre o calçadão, os carros trafegam em todos os "sentidos nas mencionadas vias.
Mas isto não é novidade para os ditos turistas que conhecem bem o motorista, pois ele", em toda a "parte, se consideram donos das ruas mesmo quando estas são fiscalizadas por guardas e providas de sinalização.
É pena que aconteça tal coisa. Mais a serviço de trânsito local deveria tomár uma séria providência para sanar esta anormalidade.
E por falar na Avenida Soares Lopes, não seria bom que a Prefeitura provdenciasse, de vez enquando, uma limpeza na praia?
Rubens E Silva. Jornal da Manhã. Ilhéus/Ba 30/08/1977
Assinar:
Postagens (Atom)